26 de jul. de 2011

Glee



Glee é uma série de televisão musical comédia-drama da Fox. Tudo gira em torno do clube de coral da escola, um grupo de estudantes entusiasmados e ambiciosos na sua luta para vencer competições escolares de coral, montando projetos e trabalhos musicais, enquanto vivem seu cotidiano nos cruéis corredores do colégio McKinley, lidando com situações de relacionamento, sexualidade e questões sociais. Na televisão foi transmitida em 19 de maio de 2009, e a primeira temporada foi ao ar a partir de 9 de setembro de 2009 a 8 de junho de 2010 no canal da FOX Brasil, no dia 2 de julho de 2011, na Rede Globo e 12 de agosto estréia como filme nos cinemas. 

Apesar de Glee ter o seu foco principal a música, especificamente o canto. Em suas apresentações, vemos também teatro e dança. Concretizando assim a união das 3 artes, música, dança e teatro.

Veja a baixo vídeos da séria Glee







18 de jul. de 2011

Festival Internacional de Dança Hip Hop - Café de Idéias

A quem possa interessar, um pouco da minha postura, pensamentos e visão da Dança de Rua hoje, no Brasil.

Chegamos a julho de 2011, e como nos últimos 10 anos, eu e meus grupos partimos para Curitiba/PR para participarmos do Festival Internacional de Dança Hip Hop.
Logo na chegada, questionei sobre as inscrições no Café de Idéias, uma iniciativa do Octávio Nassur para o evento deste ano. Estava com receio que não houvesse mais vaga e também chateada com a minha “falta de atenção” por não ter realizado nem a inscrição no debate, nem encaminhado meu tema de discussão.
Fiquei aliviada em saber que ainda haviam vagas e curiosa, quando a pessoa que me atendeu chegou com uma lista em branco e colocou meu nome no número 1. Logo imaginei que essa deveria ser a lista dos atrasados, que queriam realizar a sua inscrição em cima da hora. Afinal todos, independente se coreógrafo, diretor, bailarino, amigo, pai e mãe, TODOS, adoram discutir pelos cantos dos eventos sobre tal grupo, tal professor, tal técnica e principalmente, tal nota ou jurado.
Então, pensei eu: “claro que com essa oportunidade de crescimento e de um debate que realmente pode levar a algum lugar, a sala estará lotada, que pena que só é aberto a coreógrafos, gostaria de levar meus bailarinos.”
Assim, às 08h de sábado dia 16/07/11, lá estava eu, à porta do evento com medo de estar atrasada, para participar do Café de Idéias, e na seqüencia, assistir a palestra com o Fly, da rede globo, que com toda a sua experiência, com certeza teria coisas muito interessantes a nos contar.
Detalhe importante: tanto debate quanto palestra eram gratuitos.
Para a minha surpresa, a lista geral era realmente a lista em que o meu nome estava em primeiro lugar. Ou seja, não haviam sido feitas inscrições antecipadas e aguardando junto comigo, haviam apenas mais três meninos de Joinville muito simpáticos, porém, não estavam lá porque eram coreógrafos, e sim, porque iriam realizar a cobertura para um site de comunicação.
Do trajeto que fizemos da porta de entrada à sala do café, conseguimos ganhar mais adeptos, assim, realizando o convite para quem estava ali mesmo, nem precisava ser coreógrafo, só queríamos mais pessoas participando.
O tudo isso que estou colocando, é com o objetivo de que todos entendam quão grave, foi a falta de interesse por essa grande oportunidade.
Pedi então ao Octávio, que perguntasse quantos coreógrafos haviam no recinto. Oito pessoas (me incluindo) levantaram a mão.
Calculando que o evento tem por noite em média 30 apresentações, e que em alguns trabalhos existem mais de um coreógrafo por grupo, vamos dizer que haviam aproximadamente 80 coreógrafos no evento, apenas 10% tem o real interesse em discutir a sua profissão, a sua arte e o seu futuro.
Não vou entrar em detalhes sobre o que discutimos e o quanto isso foi proveitoso e importante pra todos os presentes, mas sim, em tudo que representou para mim, a experiência daquela manhã.
Entristece-me o fato de que os que estavam presentes são os mais interessados, e que conseqüentemente, nada gerou muita discussão, pois a linha de pensamento de todos parecia ser próxima:
Estudem, aprendam, cresçam, valorizem-se.
Ver e ouvir o Fly, com toda a sua simplicidade, participar do nosso debate e realizar toda a sua palestra, relacionado tópicos com o que havíamos discutido, foi genial.
Mais uma vez, ouvir o que o Octávio Nassur tem pra dizer, sempre é tempo e aprendizagem ganha.
Debater com esses dois ícones da Dança de Rua foi uma experiência única que eu espero com toda a sinceridade que não seja a última.
À noite, no mesmo dia, chegamos então na noite mais competitiva e abaladora de egos do evento: A competição da categoria avançada. Por todo o canto, dentro e fora do evento, pareciam haver pessoas dispostas a colocar seus pensamentos a quem quisesse ouvir. Não é necessário fazer esforço para achar alguém que tem algo a se lamentar ou reclamar. Eu mesma não conseguia andar três metros sem que fosse parada por alguém disposto a discutir as mesmas coisas de sempre: notas, concorrentes, organização do evento.
Tudo que eu me perguntava era: onde estava esse povo todo, quando a oportunidade de fazer com que suas palavras surtam efeito estava ali, de portas abertas, proposta pelo próprio coordenador e idealizador do evento?
Houve quem me disse que não poderia participar porque precisava se poupar para de noite.
Coreógrafos. Diretores. Bailarinos. O que é mais uma competição? Onde isso vai levar vocês? A mais um troféu pegando poeira? Pra que? O que isso prova? Que por um ano vocês são os melhores? E daí?
Pensem nisso!
Os principais interessados em fazer a Dança de Rua se tornar unida, reconhecida, crescer, são os que querem fazer dessa arte a sua vida, porém, não é no palco e na competição que isso vai acontecer.
Uma oportunidade como a que tivemos não deve ser desperdiçada. Abram suas mentes, dialoguem de formas que possam levar a uma evolução do gênero.
Agradeço do fundo do coração por ter como ídolo, guia e amigo na minha trajetória profissional Octávio Nassur, se ele me der a liberdade de expor o seu nome dessa forma.
Tenham humildade acima de tudo e unam-se, ou sempre quem saíra perdendo é a Dança de Rua!
Mais uma vez, Octávio, Fly e aos presentes do Café de Idéias que aqui cumprimeto nas pessoas da Andréia Mendes, Jack Souza, Samantha Carvalho, Luana de Souza, e todos os coreógrafos presentes, que realmente têm a ânsia de ver a nossa Dança de Rua crescer, o meu MUITO OBRIGADA.

Por Bruna Oechsler – Coreógrafa do Grupo GAHP Jr, esse ano extremamente feliz e realizado por ter optado pela primeira vez pela Mostra.




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